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Bokashi

Bokashi
Balde de Bokashi da Skaza. Ao lado está uma taça de material que por ser demasiado grande e volumoso irá para o compostor.

Além dos compostores habituais, agora também tenho um balde de Bokashi que segundo a Wikipedia quer dizer “matéria orgânica fermentada”. O objectivo principal é transformar os restos de alimentos cozinhados, que habitualmente vão para o lixo porque estão banidos da compostagem, incluindo carne, peixe, produtos lácteos e tudo o houver.
O Bokashi, ao contrário da compostagem, é um processo anaeróbico e está dependente de uma substância orgânica fermentada que tem de se juntar a cada camada de 5cm de material. Sendo um balde tão pequeno, vê-se bem que uma família não pode simplesmente colocar tudo o que sobra da cozinha lá dentro (por exemplo depois de fazer uma sopa substancial), porque rapidamente fica cheio. Não há dúvida que é óptimo para apartamentos, mas aqui é complementar da compostagem.
Quando o balde ficar cheio deve-se fechar e esperar cerca de 10 dias. Percebe-se assim a utilidade de um segundo balde. O substrato resultante está reconhecível (ao contrário da compostagem) mas completamente modificado. Também é demasiado ácido, por esse motivo deve ser curado ao ar durante duas a quatro semanas, eu aqui planeio juntá-lo ao composto normal.
Além do substrato sólido resultante de todo o processo — que ainda não vi —, há um líquido que se vai recuperando regularmente e é um poderoso fertilizante, se utilizado muito diluído (1:100). No fim da primeira semana tirei o primeiro líquido que tinha uma cor avermelhada, diluí em 10 litros de água e reguei alguns vasos. Puro, diz nas instruções que pode ser utilizado para desentupir canos ou matar ervas daninhas — mais uma coisa a experimentar.