
A última vez que aqui escrevi já foi há muito tempo porque tudo me parece repetido. O jardim nunca está igual, mas paradoxalmente, o ciclo repete-se, sempre o mesmo, quatro estações, todos os anos. Os cães também se repetem, já há uns tempos que tudo o que faço é gastando o mínimo dos mínimos, porque não vale a pena.
E volto ao composto… Tinha o compostor 1 bem cheio, o 3 quase vazio e resolvi esvaziá-lo para revirar o 1 para lá. Claro que ainda é mais difícil revirar mais de um metro cúbico de material em compostores que não são adjacentes. Fico super-cansado, não é exactamente trabalho que anseie. Mas queria voltar à compostagem de alta temperatura, o que agora me parece impossível, porque já vai um pouco tarde. Tem de se revirar na altura certa, com o material ainda relativamente fresco e pouco compostado. Ontem atingiu 50ºC, hoje voltei a meter mais uns balseiros porque nos primeiros dias o volume baixa imenso. Vou ver como está — e não está brilhante, 42ºC.
Na fotografia, o compostor 2 já estará pronto. Foi o que compostou a alta temperatura e foi alvo de uma série de textos que antecedem este. Estava como vêem o 3, super-cheio e o volume final é este.