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Publicado em 6 de Abril de 2025

Cornus nuttallii</em> × <em>Cornus florida ‘Eddie’s White Wonder’

Cornus nuttallii × Cornus florida ‘Eddie’s White Wonder’ em 2023.

O que aconteceu de mais assinalável durante o último ano, foi a morte do Cornus nuttallii × Cornus florida ‘Eddie’s White Wonder’, uma notícia escabrosa. Era sem dúvida uma das árvores principais aqui e de onde veio, já não vêm mais (foi da Burncoose antes do tal “brexit”). A minha explicação principal foi o facto de eu lhe estar a subir a copa e ia fazendo isso aos poucos, durante estes sete anos. Ou seja, para não haver grande choque, cortava um ou dois ramos de cada vez. E um ficou para o fim e em sete anos engrossou imenso, acho que quando o cortei aconteceu aquilo que queria evitar. Outra explicação é a Toona sinensis, que me parece uma árvore bastante invasiva e competitiva, rebentando de touça por todo o lado — mas não parece afectar mais nenhuma planta. A outra é que para morrer, basta estar vivo — sei lá qual foi a causa —, apesar do grande espectáculo todos os anos, no fim acabou por não se adaptar.

Protea cynaroides 'Madiba'

Protea cynaroides ‘Madiba’.

A Primavera começou oficialmente e há coisas bonitas, mas este ano vai ser um ano de alguma mudança. Como se sabe, o jardim não só nunca está pronto, como está sempre em movimento e começo a notar plantas que já não estão bem no sítio que estão. Por um lado, a sombra vai aumentando, por outro, as dominantes cada vez dominam mais. Por exemplo, os Loropetalum, começaram a ocupar demasiado, tive de podar radicalmente alguns — por outras palavras, até recuperarem, não são grande vista. Outro exemplo, no Quintal, as Tulbaghia violacea que plantei diminutas, no centro, nos quatro canteiros, estão gigantes e todos os anos ocupam mais um bocado. Já removi dois maciços e vou remover os outros dois, o que é normal neste tipo de plantas — arrancam-se, dividem-se e voltam a plantar-se. Neste caso a maior parte vai para compostar porque não tenho lugar para tanto “Alho da Sociedade”. E na verdade, também se reproduz liberalmente por semente e vai crescendo aqui e ali e basta-me transplantar essas plântulas para repôr o que estava num tamanho mais aceitável — e já agora, aprendi que no máximo a cada três anos devo fazer o mesmo, sete anos é demais e dá um trabalhão.

Publicado em 21 de Maio de 2021

Tulbaghia violacea

Tulbaghia violacea.

No início da semana, Segunda-feira, quando iniciei podas de controle e limpezas várias, andei sem luvas e uma planta que não consegui perceber qual, provocou-me uma imensa alergia nas mãos e braços. Hoje é Sexta-feira e continua, nunca me tinha acontecido.

Publicado em 17 de Maio de 2021

Tulbaghia violacea

Tulbaghia violacea no quintal, bonito caos, com camomila e batata no fundo.

Mais umas três horas, felizmente muito produtivas. Só flores esgotadas das roseiras deram para encher mais de dois baldes. De resto foi controlar as plantas que ocupam tudo (Chagas por exemplo), remover Gerânios-da-Madeira que não quero que produzam sementes, arrancar ervas, preparar locais para transplantar as malaguetas e tomateiros… Amarrar umas poucas plantas. O que é certo é que o primeiro compostor ficou a transbordar. Colher mais rúcula, framboesas, favas e alface. Muito mais ficou por fazer, vou tentar ser regular.