Era o final da Primavera ou o início do Verão… provavelmente o início do Verão pelo ar das coisas. As folhas do enorme ulmeiro do quintal luziam com um brilho e uma cor intensa e a copa lançava uma sombra fresquíssima que ele conhecia bem. O ar estava espesso, pesado com as fragâncias doces da relva, folhas e flores, fundindo-as e mantendo-as suspensas. Inspirou fundo, uma vez mais; ouviu a sua respiração rouca e sentiu a doçura do Verão recolher-se nos seus pulmões.

—John Williams (Stoner, 1965)