Há imenso que fazer no jardim, mas resolvi fazer uma coisa que andava a adiar: Revirar a pilha de composto. Foi do compostor um para o três, porque o dois está ocupado com material triturado que planeio utilizar nas batatas.
Antes disso, reparei que na “gaiola” das folhas havia uma terra preta a sair para fora. Tirei de cima as folhas e ramos (e flores que a minha vizinha para lá deita) e voilá, tenho terriço de folhas pela primeira vez. Confesso que parece em tudo igual ao composto… mas dizem que não é fértil. Peneirei um balde que irei utilizar nas sementeiras.
Virei-me para o compostor um e claro que foi um trabalhão, estava super cheio e tem tamanho suficiente para encher o compostor dois e três (estes têm cerca de 1m3). Claro que não revirar para o dois, mesmo ao lado, foi trabalho extra. Tem milhões de minhocas e as habituais larvas do Escaravelho-de-Junho, Amphimallon sostitialis que desde que soube que é uma espécie em dificuldades, deixo em paz e sossego, como praticamente todos os insectos. Ao chegar a meio da profundidade a bicharada começou a desaparecer até não haver nenhuma, sinal inequívoco que o composto está pronto. E está mesmo! Fiquei satisfeito com isso, por algum motivo julgava que não iria estar pronto. Tenho de o peneirar para ser utilizável, mas está óptimo e o cheiro é bom. Nunca ao revirar a pilha me cheirou a podre ou a amoníaco. O compostor três ficou completamente cheio, o volume deve no final ser cerca de metade. Também juntei um balde de bokashi que estava pronto.
Não é possível descrever o que o compostor um devorou durante este ano, é espantoso.