Posts by José Rui

Publicado em 6 de Março de 2018

Tulipa turkestanica

Tulipa turkestanica.

Começaram a florir as Tulipa turkestanica (AGM), mas em condições difíceis com tanta chuva. Mudei o vaso para local abrigado.
Primeiras folhas da Toona sinensis e da Magnolia wilsonii. Floriram as Frésias amarelas e os Narcisos ‘Tête-à-tête’.
No quintal aproveitei um raio de Sol e plantei quatro pés de Ervilha-de-cheiro de variedades que já não sei quais são porque a sementeira estava virada no chão. Também fava ‘Aqualdulce’ e ‘De Seville à longue cosse’ (tal como descrito no pacote Vilmorin). Descobri algumas ‘Super aquadulce’ de 2010 e resolvi semear também (este ano quero livrar-me destas sementes antigas e eventualmente inviáveis).

A reordenação das revistas

Publicado em 4 de Março de 2018

Revistas Revistas Revistas

Mais um projecto para um dia de chuva. Tenho por aqui bastantes revistas, não só as que comprava regularmente como a Gardener’s World, Gardens, The English Garden ou, a preferida, Gardens Illustrated, como muitas outras que ou me apareceram à frente, ou encomendei pela internet, ou alguém me trouxe exemplares de um país distante.
A minha tendência é tê-las ordenadas por título e número (ano e mês) e a minha parte do cérebro que repele o desalinho, é assim que gosta. Mas ultimamente tenho vindo a pensar que no caso de revistas de jardinagem, uma actividade cíclica por natureza, faz mais sentido ordená-las por mês.
Ou seja, todas as que tenho de Janeiro todas juntas, independentemente da colecção, ordenadas por título e ano; as de Fevereiro todas juntas e assim sucessivamente, incluindo as revista em idiomas que nem compreendo, como o holandês ou japonês.
E assim fiz. Na prateleira não gosto tanto, os meus arquivadores “Gardens Illustrated” deixaram de ter lá os exemplares da revista e albergam uma aparente desordem, mas para a ler e reler, para as consultar na época em que preciso, é muito melhor. Revistas que não folheava provavelmente desde que as comprei, voltaram a ter uma nova vida e isso é bom.

Livraria do Lavrador

Publicado em 3 de Março de 2018

Colecção de livrinhos úteis editados durante várias décadas desde o início do século XX até aos anos 60. Os que indicam os ano, são os que possuo.

  1. Manual do Podador (8ª. edição, revista e aumentada, 1963)
  2. Tratamentos das Videiras
  3. Doenças das Fruteiras
  4. O Vinho, como se faz e conserva
  5. O Desengace
  6. Adubações
  7. Manual do Enxertador (5ª. edição, revista e aumentada, sem indicação do ano)
  8. Cultura da Batata
  9. A Oliveira
  10. O Azeite, como se fabrica e como se conserva (1924)
  11. O Milho, cultura aperfeiçoada
  12. Animais úteis ao lavrador
  13. Animais nocivos ao lavrador
  14. As Hortas, sua cultura nacional
  15. Os pomares (2ª. edição, 1923)
  16. A Capoeira, como tirar dela bom rendimento (3ª. edição, revista e aumentada, sem indicação do ano)
  17. O Gado
  18. Guia do lavrador
  19. Botânica e Agricultura (2ª. edição actualizada, sem indicação do ano)
  20. Prados e Pastagens (1916)
  21. Doenças internas não contagiosas dos animais domésticos
  22. Doenças externas não contagiosas dos animais domésticos
  23. Doenças contagiosas e parasitas dos animais domésticos
  24. O Bicho da Seda
  25. A Água, como se procura nos terrenos (1918)
  26. Construções Agrícolas
  27. O Trigo, como se obtém grande rendimento
  28. Os Pinhais, como se conservam, como se augmentam (1919)
  29. As abelhas
  30. Ervas más (1920)
  31. Jardinagem
  32. Eucaliptos e Acácias (1920)
  33. Conservação dos produtos agrícolas
  34. Contas do Lavrador (sem indicação do ano)
  35. A Vinha
  36. Máquinas agrícolas
  37. Coelho doméstico
  38. Regas
  39. Carneiros, cabras e cães de guarda
  40. A dona de casa na lavoura portuguesa
  41. Leite, manteiga e queijo
  42. A Beterraba
  43. O Tempo
  44. Doenças dos cães e gatos
  45. Arvoredo (sem indicação do ano)
  46. A caça
  47. A pesca
  48. Album do Viticultor
  49. Os Porcos
  50. Aguardentes e licores
  51. O Cavalo
  52. Bois, Vacas e Vitelas
  53. Carne de Porco
  54. Os Agriões
  55. A Cultura da Pereira
  56. Fruteiras de espinho
  57. Conselhos ao lavrador
  58. As Leis do Lavrador
  59. As Rosas
  60. A cultura da Macieira
  61. Os cravos
  62. Vasilhame
  63. O piretro insecticida (2ª. edição, 1942)
  64. Inimigos das plantas e seu combate
  65. A cultura do Trigo
  66. Como alimentar os gados
  67. Adubos e Adubações
  68. Cultura do Arroz
  69. O Linho
  70. A cultura do Tomateiro (2ª. edição, revista e actualizada, 1965)
  71. Avicultura

Happy hour

Publicado em 3 de Março de 2018

por Lee Ann Roripaugh

I always forget the name,
delphinium,
even though it was the flower

the hummingbirds
loved best. They came in pairs—sleek,
emerald-bright

heads, the clockwork machinery
of their blurred wings
thrumming swift, menacing engines.

They slipped their beaks.
as if they were swizzle sticks, deep
into the blue

throat of delphinium and sucked
dry the nectar-
chilled hearts like goblets full of sweet,

frozen daiquiri.
I liked to sit on the back porch
in the evenings,

watching them and eating Spanish
peanuts, rolling
each nut between thumb and forefinger

to rub away
the red salty skin like brittle
tissue paper,

until the meat emerged gleaming,
yellow like old
ivory, smooth as polished bone.

And late August,
after exclamations of gold
flowers, tiny

and bitter, the caragana
trees let down their
beans to ripen, dry, and rupture—

at first there was
the soft drum of popcorn, slick with oil,
puttering some-

where in between seed, heat, and cloud.
Then sharp cracks like cap
gun or diminutive fireworks,

caragana
peas catapulting skyward like
pellet missiles.

Sometimes a meadowlark would lace
the night air with
its elaborate melody,

rippling and sleek
as a black satin ribbon. Some-
times there would be

a falling star. And because
this happened in
Wyoming, and because this was

my parents’ house,
and because I’m never happy
with anything,

at any time, I always wished
that I was some-
where, anywhere else, but here.