Publicado em 15 de Fevereiro de 2023

Cobertura Ajardinada

Tudo somado, acho que o composto disponível não chegará sequer à caixa que está à direita.

Tenho tanto composto e terriço de folhas que resolvi finalmente (e já tinha dito, nunca esta palavra foi tão bem utilizada) começar a encher o terraço de terra. E comecei. Na verdade não dará para muito, a este ritmo (de fabricar a minha própria terra), posso demorar oito ou 10 anos, mas tenho tempo para onde vou. Além disso, a verdade é que cada vez produzo mais composto, portanto o mais certo é ser bastante menos tempo.
Vou instalar uma rega automática provisória, mesmo sabendo que o provisório tem uma espantosa capacidade de se tornar definitivo. O maior problema são os gatos. Cobri a terra com uma manta geotêxtil anti-daninhas, já a romperam. Perdi a conta aos baldes que levei para cima — hoje foram 10, ontem 20, mas são seguramente mais de 50. É difícil calcular quantos terei mais e a partir daqui vai demorar um pouco, porque tenho de peneirar tanto o terriço de folhas, como o composto, já acabou o que tinha já pronto.
E entretanto, comecei uma nova pilha no segundo compostor onde também instalei uma rede no centro para o ar circular.
Choveu tanto e de repente os vasos têm de ser regados todos os dias — há uma semana que noto isso —, é bom não esquecer.

Porque é que o Bokashi para mim não resulta?

Publicado em 9 de Fevereiro de 2023

Bokashi quer dizer “matéria orgânica fermentada” e quando adquiri o balde, falei do assunto. Agora, ao fim de quase dois anos, concluí que não é para mim.
Primeiro porque tenho três compostores e um outro só para folhas, a quantidade de matéria orgânica que produzo é enorme e com tendência ainda a aumentar. Ou seja, não é um pequeno balde de mais matéria orgânica que aqui vai fazer grande diferença. Há o líquido que aparentemente é um bom fertilizante, mas temos poucas plantas de interior onde parece que se excede. Tem a desvantagem de corroer regadores de metal e francamente não suporto o cheiro.
Além disso, o Bokashi é apenas utilizado para os restos de alimentos cozinhados e a verdade é que desperdiçamos mesmo pouca comida — é um objectivo habitualmente conseguido.
Também acaba por ser mais uma despesa, porque temos de comprar o fermento.
Quando o balde está cheio, passo para outro balde e deixo fermentar mais uns tempos e depois coloco finalmente no compostor. É necessário lavar um balde e outro. Mais trabalho, pode não ser muito, mas soma-se ao imenso que tenho sempre que fazer.
Pela experiência só aconselho a quem tenha uma varanda, um pátio ou um muito pequeno jardim e local para depois depositar a matéria fermentada. Tudo que saia disto é na verdade mais consumo e mais plástico.

Link de Interesse

Sete formas de utilizar a massa fermentada, pode não ser fácil para quem vive num apartamento, excepto o “doar”.