No pequeno jardim, tinha uma regra de 15 minutos de jardinagem, se os conseguisse manter todos os dias, bastava para quase tudo. Neste cheguei à conclusão que preciso de uma hora todos os dias — quer faça chuva, quer faça Sol, só para o manter nos mínimos. E os mínimos inclui varrer e limpar o que os cães sujam ou estragam. Nos dias que antecederam o Natal andei com a mangueira de pressão para não parecer tão mal.
Amanhã varro isto.
Loropetalum chinense ‘Black pearl’ e as marcas dos vasos.
Estive doente uns dias e quando cheguei lá fora, tinha folhas por todo o lado. E inspecionando as árvores reparo que tenho ainda para vários dias. Felizmente é um trabalho que para mim é muito satisfatório. Não deixo de estar curioso sobre como será com árvores realmente grandes. Plantei as primeiras bétulas em 2015 e todas as outras árvores um ou dois anos depois, ainda durante as obras — podendo ser protegidas, não é má ideia plantar algumas árvores estruturais muito antes de acabarem as obras.
Também arrumei para o fundo do quintal uma série de vasos que já não faziam sentido no jardim — faço sempre esta rotação de vasos. Só os que estão na melhor fase ficam no jardim.
Esta semana foi de limpeza, e depois de cortar (podar) mais uma série de plantas, principalmente triturar tudo. Apanhar folhas para o monte de terriço de folhas e limpar com a mangueira de pressão, um trabalho inglório constantemente arruinado pelos cães.
Mais um dia como os outros… mais dois baldes cheios de folhas e outros dois de ervas. E tapar covas dos cães que agora aprenderam a fazer de forma camuflada. Comecei a dar um jeito no Jardim Branco e a pensar que talvez esteja na hora de ser de outras cores. Cá não há assim tanta escolha para ser só branco e além disso, as plantas revelam-se frágeis e tem sido bastante mau.
Hoje a superfície do lago gelou, algo que acontecia regularmente nesta mesma casa, na minha infância. Mas já não via esse fenómeno há décadas e este lago tem um volume de água muito maior, portanto, está mesmo frio.