É uma Magnólia muito pequena e adorável, com os seus botões rosados que abrem antes da Primavera para exibir as suas flores brancas, de sépalas estreitas que podem chegar a ser 30, com um ténue apontamento rosa. Exibe o Award of Garden Merit da RHS.
Cultivo
Deve ser plantada em solo rico um húmus num local abrigado, ao Sol ou sombra parcial.
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
(SE) Semear em estufa. (S) Semear (F) Floração. (C) Colher. (P) Podar. (ME) Multiplicar por estaca. (MM) Multiplicar por mergulhia. (R) Recolher sementes. (E) Enxertar.
Características
Origem
John Vermeulen and Sons, New Jersey, EUA
Hábito
Caducifólia
Cor no Inverno
Flores brancas
Fragante
Sim, levemente
Venenosa
Altura
4m
Largura
3m
Exposição
Sol a sombra parcial, abrigada de vento forte
Água
Solo húmido
Solo
Rico em húmus, bem drenado
PH do solo
De neutral a ácido
Longevidade
Pestes e doenças
Pode ser afectada por vírus e fungos. As cochonilhas podem ser um problema, tal como os caracóis e as lesmas.
Curiosidades
A partir dos cinco anos (cerca de dois metros de altura), cresce muito lentamente, chegando eventualmente aos quatro metros ao fim de 20 anos.
Notas pessoais
2022
Começou a florir no dia 16 de Janeiro.
2020
Começou a florir no dia 21 de Janeiro. Depois no dia 17 de Dezembro.
2019
Começou a florir no dia 11 de Fevereiro.
2017
Começou a florir no dia 2 de Março. Depois no dia 17 de Novembro.
2016
Adquiri um exemplar na Burncoose. Floriu pela primeira vez no dia 31 de Janeiro. Em 5 de Julho foi plantada no local definitivo, no Jardim Branco.
Habitualmente, as cascas dos ovos iam para os compostores, com vantagem: à medida que as cascas se vão partindo, não só dão uma consistência mais solta ao solo, o que é especialmente bom nos solos mais pesados, como o carbonato de cálcio é benéfico para a terra e ao fim de alguns meses começa a ser absorvido pelas plantas.
Mas, agora separo as cascas do resto do composto, porque podem ser ainda mais úteis sem perder qualidades. Antes de guardar as cascas passo-as por água sem grandes preocupações e depois de secas vou-as esmigalhando, o que permite guardar mais cascas.
Depois de bem esmigalhadas são utilizadas como cobertura do solo em volta das plantas, não evitam, mas diz-se1que desencorajam lesmas e caracóis. Aqui, a única coisa que desencoraja realmente essas pestes é uma pesada bota em cima.
É uma espécie japonesa e de outras regiões asiáticas, introduzida na Europa em 18451. São plantas de uma resistência sem paralelo, avessas a doenças e de forte perfume.
A variedade típica exibe flores singelas carmim e uma folhagem de um verde radioso. A Rosa rugosa ‘Alba’ tem flores brancas; há uma de flores dobradas, a Rosa rugosa ‘Flore-pleno’ e uma dobrada branca ‘Blanc double de Coubert’. Outras variedades de interesse incluem a ‘Conrad F. Meyer’ de cor rosa prateada e muito fragante, ‘Rose à Parfum de l’Hay’, cor cereja carmim e também muito fragante; e ‘Madame Georges Bruant’, branca.
As flores, os frutos e as sementes são comestíveis (tendo cuidado de remover a pilosidade dos frutos e sementes, irritante para a boca e sistema digestivo).
Botão de Roseira-do-Japão, Rosa Rugosa ‘Alba’.
Cultivo
É uma das classes de roseiras mais fáceis de cultivar. Devem ser plantadas onde os seus milhares de espinhos pontiagudos não incomodem, aliás por essa razão é muito utilizada como sebe, mas no Inverno fica bastante despida. A poda deve ser imediatamente antes dos botões começarem a crescer e não deve ser radical, encurtar o eventual ramo disperso e é tudo. Se for deixada crescer livremente, florescerá e frutificará abundantemente acrescentando interesse ao jardim de Junho a Dezembro.
A variedade de interesse para mim é a Rosa rugosa ‘Alba’. Adquiri dois exemplares na Weasdale. Começaram a abrolhar, mal as plantei (temporariamente) em vaso.
O livro “Roses and their Cultivation” de T.W. Sanders indica esta data numa página, mas para a ‘Alba’ refere 1784 noutra página [↩]
Compostar é extremamente gratificante e positivo. Além de reduzirmos o lixo que acaba nos aterros1, ficamos com o alimento ideal para as nossas plantas, um solo rico e como se não bastasse, as pilhas de compostagem são atraentes para um sem número de insectos, aumentando a biodiversidade das nossas hortas e jardins.
Os materiais biológicos que podem ser compostados, podem ser classificados simplesmente em “verdes” e “castanhos”. Os primeiros com uma maior proporção de azoto, os outros uma maior percentagem de carbono. Deve-se tentar obter ambos na mesma proporção, para uma compostagem óptima, mas não é estritamente necessário.
Compostores. Enquanto se enche um, o outro composta.Dentro do compostor.Composto pronto. Está peneirado, habitualmente não sai tão perfeito e fino do compostor.
Materiais verdes
Legumes e hortaliça
Restos e cascas de frutos
Cascas de frutos secos
Borras de café
Cascas de ovos esmagadas
Folhas e sacos de chá
Cereais
Materiais castanhos
Palha
Aparas de madeira e serradura
Relva e erva seca
Folhas secas
Ramos pequenos
Pequenas quantidades de cinzas de madeira
Papel triturado (jornal em tiras ou as fitas que saem dos destruidores de documentos)
Não devem ser compostados excrementos de animais que possam conter microrganismos patogénicos que sobrevivam ao processo. Também é de evitar juntar ervas daninhas já com semente.
Muito já se escreveu sobre dispor os elementos verdes e castanhos em camadas sucessivas, mas agora a tendência é misturar tudo, que é o que eu faço. Existindo, pode-se juntar um pouco de composto pronto, para iniciar o processo mais rapidamente. Deve-se adicionar os materiais de uma vez, ou gradualmente até mais ou menos um metro de altura. A última camada deve ser de material castanho, que isola a pilha, eliminando possíveis odores (que em princípio nem devem existir) e insectos indesejáveis. A pilha deve-se manter húmida, mas não encharcada.
Segundo a The HDRA Encyclopedia of Organic Gardening, um dos problemas com a compostagem caseira é o excesso de verdes, pois normalmente para o compostos vão cortes frescos do jardim e restos vegetais da cozinha. O conselho é adicionar papel, que é o que tenho feito, pois já detectei esse problema. Adiciono regularmente papel às tiras.
Para acelerar o processo, pode-se revirar regularmente a pilha. Colocando os materiais que estavam por cima em baixo e vice-versa. Repetir o processo de 15 em 15 dias.
Numa pilha estática, o composto estará pronto a usar ao fim de seis meses a um ano. Numa pilha revirada, diria que em três meses há composto.
Depois de pronto, o composto não se degrada mais. Considera-se pronto, quando todos os componentes iniciais não são reconhecíveis. O cheiro é de terra fresca. Maravilhoso.
Quando o composto está pronto, deve-se retirá-lo da pilha e deixá-lo em repouso durante duas a quatro semanas, principalmente se for para aplicar em plantas sensíveis. É a fase da maturação.
Problemas
Se o processo se apresentar demasiado lento, deve adicionar verdes e revirar a pilha.
Se cheirar a podre, pode ter humidade em excesso, deve adicionar materiais secos e absorventes, como folhas, serrim ou palha.
Se cheirar a amónia, tem demasiados verdes (excesso de azoto), deve-se adicionar castanhos.
Se a pilha estiver demasiado compacta, deve diminuir a altura e revirá-la.
Se a temperatura da compostagem for demasiado baixa, talvez a pilha esteja demasiado pequena. Se o clima for muito frio, deve-se aumentar o tamanho da pilha e isolá-la com palha.
Há saquetas de chá feitas de nylon, etiquetas de fruta e outros produtos que não se degradam.
Utilização
O composto é geralmente aplicado uma vez por ano, na altura das sementeiras. É preferível aplicá-lo na Primavera ou no Outono, altura em que o solo se encontra quente. No Verão seca demasiado e no Inverno, o solo está demasiado frio.
Se tiver apenas uma pequena quantidade de composto, espalhe-o por cima da terra na vala onde pretende semear. Se tiver composto em quantidade, pode espalhá-lo em camadas de um a dois cm de espessura misturado com o solo, mas sem enterrar. Pode também usar o composto nas caldeiras das árvores. Nesse caso, espalhe o composto em camadas de dois cm à volta das árvores e não misture com o solo.
Se pretender usar o composto em plantas envasadas, não coloque mais do que 1/3 do composto por vaso. Misture 1/3 de composto com 1/3 de terra e 1/3 de areia, para obter um bom meio de crescimento para as suas plantas.
A cobertura ou “mulch” é um tipo de material colocado sobre o solo para evitar o crescimento de ervas daninhas e manter a humidade, prevenir a erosão, ou simplesmente como cobertura atraente para o solo. Composto e restos de jardim triturados constituem excelentes coberturas orgânicas.
Notas pessoais
Agosto de 2019
Uma coisa que se tornou óbvia é que a pilha nunca atinge uma temperatura suficiente para inviabilizar sementes e acredito, eliminar fungos e outras pestes. Vou passar a fazer um esforço suplementar de triturar virtualmente tudo o que sai do jardim e do quintal antes de colocar no compostor. Acelera o processo, mas o que desejo é tentar aumentar a temperatura da pilha.
Um estudo de 2002 na Grã-Bretanha concluiu que apenas a compostagem em casa reduz significativamente o volume de lixo doméstico que acaba nos aterros. [↩]