Artigos da categoria “Diário do jardim e do quintal

Publicado em 8 de Março de 2023

iPhone 14 Pro Max

Outra coisa que aconteceu foi que deixei de ter máquia fotográfica para documentar as minhas actividades. Tinha uma Fuji XT-1 com duas lentes Zeiss, mas foi tudo roubado. O ano passado fomos assaltados duas vezes nesta casa e uma na casa antiga, numa dessas incursões um vagabundo levou todo o material fotográfico, sobrou apenas a Fuji X-100 que não é muito adequada para este tipo de fotografias.
Esta é a primeira fotografia que tiro com um iPhone 14 Pro Max, que tem três câmaras. A primeira impressão da suposta macro é de demasiado tratamento digital, mas de uma forma ou de outra vai ser com o que vou fotografar o jardim, não me parece que vá comprar uma máquina fotográfica tão cedo.

Publicado em 7 de Março de 2023

Vasos Partidos

A minha jardinagem continua desanimada ou nula. Tenho andado doente e farto de estar dentro de casa, ontem resolvi ir lá para fora com a mangueira de pressão. À entrada do quintal, quatro vasos partidos de uma vez. Talvez tenham sido os gatos, mas acho que foi um dos cães que vive agora obcecado com passar para o quintal (supostamente para comer a comida dos gatos) e já não sei muito bem o que fazer. E como é pouco, hoje a chover a cântaros, uma cova do tamanho sei lá de quê no jardim da frente… Um lameiro e um nojo que só visto. E mais uma série de plantas mortas. E não passa muito disto hoje em dia, é bastante desanimador.
Plantei duas Veronica longifolia ‘Blue’ (no Jardim do Lago junto à Daphne odora), duas Veronica longifolia ‘White’, duas Salvia x sylvestris ‘Snow Hill’ e duas Monarda ‘Gardenview scarlet’ (estas últimas em vaso, as brancas já nem me lembro onde…).

Publicado em 15 de Fevereiro de 2023

Cobertura Ajardinada

Tudo somado, acho que o composto disponível não chegará sequer à caixa que está à direita.

Tenho tanto composto e terriço de folhas que resolvi finalmente (e já tinha dito, nunca esta palavra foi tão bem utilizada) começar a encher o terraço de terra. E comecei. Na verdade não dará para muito, a este ritmo (de fabricar a minha própria terra), posso demorar oito ou 10 anos, mas tenho tempo para onde vou. Além disso, a verdade é que cada vez produzo mais composto, portanto o mais certo é ser bastante menos tempo.
Vou instalar uma rega automática provisória, mesmo sabendo que o provisório tem uma espantosa capacidade de se tornar definitivo. O maior problema são os gatos. Cobri a terra com uma manta geotêxtil anti-daninhas, já a romperam. Perdi a conta aos baldes que levei para cima — hoje foram 10, ontem 20, mas são seguramente mais de 50. É difícil calcular quantos terei mais e a partir daqui vai demorar um pouco, porque tenho de peneirar tanto o terriço de folhas, como o composto, já acabou o que tinha já pronto.
E entretanto, comecei uma nova pilha no segundo compostor onde também instalei uma rede no centro para o ar circular.
Choveu tanto e de repente os vasos têm de ser regados todos os dias — há uma semana que noto isso —, é bom não esquecer.

Publicado em 6 de Fevereiro de 2023

Compostor

Atrás está o meu monte de terriço de folhas.

Praticamente acabei de peneirar o composto do segundo compostor para o terceiro. E numa palavra, não coube todo. Ando a cavar os canteiros — não muito, mas aproveito para misturar uns baldes de composto. Gostava de ter um sistema sem cavar (no dig), mas de alguma forma esta terra acaba sempre demasiado compactada para o meu gosto. Já falta arrancar poucas ervas e é praticamente só Camomila-dos-alemães. Tenho de decidir se deixo alguma onde está e se transplanto outra para sítios que sejam esteticamente meritórios. Tenho de ter em atenção que é uma planta que tende a tombar com o vento — e há sempre vento e tomba sempre. Nos outros anos tem-me atrapalhado as culturas, embora fique bonito.

Publicado em 5 de Fevereiro de 2023

Geranium dissectum

Geranium dissectum, com uma raíz monstruosa que como se vê está completamente limpa porque não há terra nem nada que não seja gravilha.

Os dias têm sido bastante produtivos. No canteiro do Cercidiphylum japonicum plantei um Helenium autumnale, duas Echinacea purpurea ‘Green twister’ e duas Echinacea purpurea ‘Mellow yellow’. Ao preparar a terra, surpreendeu-me o dura e compactada que estava, misturei terriço de folhas, mas mesmo assim.
Em frente da entrada lateral plantei uma Rudbeckia nitida ‘Herbstsonne’ (AGM), a tradução é Sol de Outono e realmente já tive outra e começava a florir em Setembro, mas também tenho registo em Julho (bastante diferente!).
Andei no terraço porque este ano vou finalmente (nunca esta palavra foi tão bem utilizada) começar a colocar terra — e decidi que vai ser da que produzo, ou seja, o composto e terriço de folhas, ao que misturarei perlite. Preparei uma pequena parte para colocar geotextil e arranquei um balde de ervas e é um mistério de que vivem estas plantas. Eu não as levei para lá de certeza, só têm gravilha. E mais, também há minhocas. Sairam de onde as minhocas? Subiram a escada — que para elas deve ser como para nós daqui ao céu. Não percebo, a natureza é uma coisa inexplicável e maravilhosa.
Como já referi, os bolbos (em geral) com vários anos são uma miséria de floração. Este ano, os dos vasos vão todos para o composto e para o ano, se quiser, vou ter que comprar todos novos.