Artigos etiquetados “multiplicação

Publicado em 18 de Agosto de 2020

Quando podei o Cestrum nocturnum aproveitei quatro estacas para o tentar reproduzir. Só quatro porque sou sempre assim, pessimista em tudo, menos no jardim e na saúde.
E como o optimismo é contagiante, completamente fora do tempo semeei Manjericão-vermelho. Esqueci-me antes e nem tive grande tempo… as duas coisas. Mas é uma planta que não queria perder. Como o tempo está mudado, costumamos ter calor até ao fim de Outubro ou mais, por isso vamos a ver, para contar como foi.
No quintal nos canteiros 1 e 4, semeei uma linha de uma mistura “anti-caracóis”. Por essa ordem de ideias precisava de encher o quintal destas plantas. Alguém me deu estas sementes porque nunca compro nada sem nome.
Por fim num tabuleiro semeei uns feijōes que uma amiga me trouxe do Japão e já não me lembro exactamente o que são. E no lado direito da porta da garagem Callistephus chinensis. Também estou a utilizar estas sementes porque mais uns tempos e estarão inviáveis.

Multiplicar alfazema por corte

Publicado em 21 de Junho de 2015

A alfazema pode ser facilmente reproduzida com cortes no Verão. Devem-se escolher rebentos laterais que não floriram e deve-se verificar que estão sem pestes nem doenças.
Corta-se com um pequeno pé e removem-se os últimos pares de folhas de modo a podermos enterrar o rebento no composto com facilidade.
Mergulha-se o pé numa solução de hormonas de enraizamento — pode-se utilizar uma solução de ramos de salgueiro. Em alternativa nada, mas a percentagem de sucesso poderá ser muito menor.
Inserem-se os cortes em composto arenoso, na borda de vasos, em tabuleiros de alvéolos, pequenos vasos ou onde acharem conveniente. Rega-se o composto de forma suave e cobre-se com um plástico para manter um ambiente húmido. Há tabuleiros que incluem umas tampas de plástico transparente e que são bastante práticos.
Colocam-se os cortes num local quente e com sombra. Depois do enraizamento começar (habitualmente após quatro a seis semanas), deve-se cortar um canto do plástico para ventilação, removendo-o completamente passadas umas semanas. Devem-se deixar os cortes no local até estarem muito bem enraizados, sendo depois envazados individualmente.

As plantas pequenas e outras coisas

Publicado em 1 de Janeiro de 2007

Ilustração © 2016 Sama

© 2016 Sama.

Há muito tempo, anos mesmo, que em livros, revistas ou na tv, vejo os cortes serem colocados mesmo na borda dos vasos, ou no canto, caso se tratem de vasos quadrados. E nunca percebi porquê. Uma vez alguém sugeriu que pudesse ser para sustentar o material, por vezes frágil.
Já sei qual é a razão. Monty Don no programa Gardener’s World (episódio 6 de 2016), ao reproduzir dálias por corte, explica que como não há raíz não há captação de humidade e por isso se reduzem as folhas (para tentar equilibrar a perda de humidade por essa via) e se encostam os cortes ao vaso, porque supostamente é aí que demoram mais tempo a secar.

Tenho vindo a reparar que existem várias razões para, ao comprar, preferir plantas pequenas às mais desenvolvidas. A única vantagem de escolher já grande é conseguir um efeito imediato, de cor, textura ou mesmo estrutura no caso de árvores adultas. Como estou a plantar um jardim de razoável tamanho, necessito de centenas de plantas e comprar pequeno faz muita diferença na hora de pagar. Por outro lado, as plantas pequenas tendem a estabelecer-se melhor no local. Ao fim de um ano parece que sempre lá estiveram. Uma planta com um pequeno torrão consegue-se colocar em qualquer lado num jardim já maduro, entre as outras, sem as perturbar.

Comecei a plantar o meu jardim branco. Bétulas das variedades Betula papyrefera e Betula mandschurica, porque já as tinha cultivadas de semente e há uma ligação afectiva. Se assim não fosse e tivesse de escolher apenas uma seria a magnífica Betula utilis var. jacquemontii dos Himalaias Ocidentais.
A árvore principal é a Prunus serrulata ‘Tai Haku’. Duas magnólias, a Magnolia stellata ‘Royal star’ e a Magnolia wilsonii. Mais tarde uma terceira, a Magnolia sieboldii (estas duas últimas fragantes). De árvores é tudo é já é muito, nem todas as Bétulas são até ao fim.
Outras plantas que já tenho são uma Hydrangea paniculata ‘Silver dollar’ (detesto o nome), outra ‘Phantom’, três Liatris spicata, duas Rosa rugosa ‘Alba’ e três Spiraea betulifolia ‘Tor’ e três Telopea ‘Shady lady white’. Por fim Crisântemos e umas Campanula portenschlagiana (albas, evidentemente).

A imagem de capa deste Verão de 2016, é um celestial Acer shirasawanum ‘Aureum’.

Links novos

A lista não é exaustiva porque não a ia fazer. Mas como agora a barra lateral tem centenas de links, se calhar é útil assinalar os mais recentes.
Cerney Gardens
Coastal Maine Botanical Gardens
Dutch Garden Stories
Jardim Suspenso
Les Orchidées de Michel Vacherot
North American Rock Garden Society
Peter Janke
Schoolfield Country House
Vacherot & Lecoufle (Criadores de orquídeas.)
Wirtz International Landscape Architects
Yampa River Botanic Park